A Literatura Fantástica e o heavy metal: uma visão semiótica da relação entre as obras de William Shakespeare e Angra (Hugo Leonardo Alves)

Título: A Literatura Fantástica e o heavy metal: uma visão semiótica da relação entre as obras de William Shakespeare e Angra

Autor: Hugo Leonardo Alves

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Angélica Lauretti Carneiro

Resumo: A música Heavy Metal está, na prática, fora dos padrões mercadológicos, algo à parte da conhecida “cultura de massa”. Muito disso se deve à complexidade instrumental – que vai de encontro à simplicidade das canções de fácil assimilação – e, principalmente, à complexidade lírica, visto que as letras da música Heavy Metal são baseadas em temas mais profundos, como História, Filosofia e, sendo o foco desta pesquisa, a Literatura. As obras literárias têm encontrado novo fôlego através da música Heavy Metal e, assim, conquistado uma fiel gama de leitores.
O objetivo do trabalho é descrever e apontar o processo de tradução intersemiótica de um trecho da obra escrita “A Tempestade”, de William Shakespeare, para o trecho equivalente encontrado na obra musical “Aqua”, da banda Angra. O embasamento teórico para tal pesquisa foi constituído pelos conceitos de Semiótica de Lucia Santaella (1983), pelos conceitos de figurativização de Luiz Tatit (1994), expostos pelo pequisador Márcio Coelho (2009), e pelas ferramentas conhecidas como tonemas e diagramas, utilizadas pelos mesmos como base para suas próprias pesquisas.
O resultado da análise mostrou que, através das notas musicais e do modo como são dispostas numa composição, é possível contar a mesma história anteriormente escrita num livro, com as mesmas intenções que teve o autor da obra original. Através da tradução intersemiótica, é possível inferir novas formas de leitura a uma mesma obra sem, no entanto, interferir em sua essência.

Palavras-chave: Tradução Intersemiótica. Literatura. A Tempestade. Aqua. Heavy Metal. Figurativização. Tonemas. Diagramas.

A Literatura Fantástica e o heavy metal: uma visão semiótica da relação entre as obras de William Shakespeare e Angra (Hugo Leonardo Alves)

Linguagem da Periferia: na sociedade, rótulo (Inajá Aparecida de Oliveira Almeida)

Título: Linguagem da Periferia: na sociedade, rótulo

Autora: Inajá Aparecida de Oliveira Almeida

Orientadora: Prof.ª M.ª Denise Lemos Gomes

Resumo: A pesquisa abordou a linguagem da periferia, esta linguagem presente no meio juvenil no ambiente escolar e fora dele. Por tratar-se de uma linguagem padrão entre os jovens foi um assunto que despertou meu interesse, pois como futura professora terei contato direto com esse modo especial e característico que os jovens utilizam ao comunicar-se. Serão diversas as situações que me depararei com esta linguagem sendo para minha formação fator essencial pesquisar e questionar essa linguagem não padrão. Foi de fundamental importância buscar quais características atribui a essa linguagem da periferia. Se é encarada por docentes como uma comunicação inadequada a ser utilizada. Investiguei se a maneira de expressão dos discentes traz algum perigo linguístico na comunicação oral e escrita em sala de aula. Analisei através das respostas de entrevistas realizadas as diferentes opiniões de professores que diariamente convivem com esta linguagem em sala de aula e como conseguem implementar o seu uso. Verifiquei ainda qual a reação dos educadores ao conviver com essa linguagem sendo ele disseminador de conhecimento e de uma linguagem considerada como padrão; como é a norma culta.

Palavras-chave: Língua. Linguagem. Periferia. Sociolinguística.

Linguagem da Periferia: na sociedade, rótulo (Inajá Aparecida de Oliveira Almeida)

Influência da Literatura Grega na Literatura Brasileira: Medeia de Eurípedes x Gota D’Água de Chico Buarque / Paulo Pontes (Vinícius Novelli Machado)

Título: Influência da Literatura Grega na Literatura Brasileira: Medeia de Eurípedes x Gota D’Água de Chico Buarque / Paulo Pontes

Autora: Vinícius Novelli Machado

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Angélica Lauretti Carneiro

Resumo: Esta pesquisa estuda as obras de Medeia de Eurípedes e Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, com objetivo de analisar os contextos históricos, a dinamicidade político-social em que foram produzidas e sua importância para a sociedade. No ano em que Chico Buarque e Paulo Pontes escreveram a obra Gota D’água, em 1977, o Brasil passava pela Ditadura Militar. Este trabalho partiu das seguintes questões: como os autores demonstram, em suas personagens e enredos, a esfera político-social e psicológica? Como a obra passou pela censura na época da ditadura? Qual é a recepção dessas obras pelo público? A partir de um levantamento bibliográfico e de entrevista com o espectador/leitor, pudemos compreender os conceitos do trágico e sua questão político-social, partindo de grandes estudiosos do teatro e que permitiram uma maior compreensão da esfera teatral. Pela análise, foi possível compreender como os autores passaram pela censura da obra durante o período de confronto no Brasil e entender como se dá a recepção de Gota d´Água.

Palavras-chave: Literatura. Teatro Grego. Teatro Brasileiro. Medeia. Gota D’água. Ditadura Militar. Recepção do público.

Influência da Literatura Grega na Literatura Brasileira: Medeia de Eurípedes x Gota D’Água de Chico Buarque / Paulo Pontes (Vinícius Novelli Machado)

Mito e modernidade: a inter-relação entre o mito de Sísifo e a obra Os Ratos, de Dyonélio Machado (Fabrício Piva)

Título: Mito e modernidade: a inter-relação entre o mito de Sísifo e a obra Os Ratos, de Dyonélio Machado

Autor: Fabrício Piva

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Angélica Lauretti Carneiro

Resumo: Este trabalho tem por finalidade apontar a presença do mito de Sísifo, figura emblemática da tradição Grega, na obra “Os Ratos”, de Dyonélio Machado, e abordar pontos relevantes que evidenciam a inter-relação entre o arcaico e o moderno, sob a ótica desse romance, publicado em 1935, o qual representou um ponto-chave da narrativa urbana, vertente característica da chamada 2ª geração do modernismo no Brasil.

Palavras-chave: Literatura moderna. Mito e literatura. Mito de Sísifo. Romance moderno brasileiro. Dyonélio Machado.

Mito e modernidade: a inter-relação entre o mito de Sísifo e a obra Os Ratos, de Dyonélio Machado (Fabrício Piva)

Tradução intersemiótica: um olhar sobre Lolita (Bruna Lopes dos Santos)

Título: Tradução intersemiótica: um olhar sobre Lolita

Autora: Bruna Lopes dos Santos

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Angélica Lauretti Carneiro

Resumo: Considerando que a tradução intersemiótica seja um valioso meio de adquirir conhecimento, o objetivo deste trabalho qualitativo é analisar alguns aspectos de um trecho do romance “Lolita”, de Vladimir Nabokov, em comparação ao mesmo trecho da adaptação para o Cinema, do diretor Adrian Lyne (1997), com base em um levantamento bibliográfico, constituído com base nas teorias de Julio Plaza (2003) sobre tradução intersemiótica, as definições de Romance de Massaud Moises (2006), as considerações de Marcel Martin (1990) sobre Linguagem Cinematográfica, os conceitos de Linguagem Literária, escritas por Domício Proença Filho (1986) e as ideias de Literatura e Cinema de Andrea Marinês Kunz (2012). Pela análise do trecho escolhido, foi possível perceber que a tradução intersemiótica confere poder de mudança sobre o objeto, possibilitando novas leituras sobre o mesmo.

Palavras-chave: Tradução Intersemiótica. Lolita. Linguagem Cinematográfica. Linguagem Literária. Cinema.

Tradução intersemiótica: um olhar sobre Lolita (Bruna Lopes dos Santos)

A identificação do leitor com a obra O Apanhador no Campo de Centeio por meio da teoria e da análise literárias (Caio Henrique Solla)

Título: A identificação do leitor com a obra O Apanhador no Campo de Centeio por meio da teoria e da análise literárias

Autor: Caio Henrique Solla

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Angélica Lauretti Carneiro

Resumo: O Apanhador no Campo de Centeio é um dos mais célebres romances escritos em língua inglesa. Devido à popularidade do autor, da obra e de sua personagem principal, esta pesquisa busca descobrir, sob a ótica da conjunção da Teoria e da Análise Literárias, os possíveis motivos pelos quais ocorre a identificação do leitor com O Apanhador… A partir de um levantamento bibliográfico, discutimos conceitos referentes à narrativa romanesca presentes na obra analisada, valendo-nos de excertos que sustentem nossas hipóteses. Nossas análises reiteram que cada um dos elementos que compõem a criação romanesca, tais como ação, enredo, personagens, espaço, tempo, ponto de vista e linguagem, possuem características importantes que podem promover a identificação do leitor com a obra e com sua personagem principal, Holden Caulfield.

Palavras-chave: Literatura. Romance. Análise Literária. O Apanhador no Campo de Centeio. Identificação. Holden Caulfield.

A identificação do leitor com a obra O Apanhador no Campo de Centeio por meio da teoria e da análise literárias (Caio Henrique Solla)

Contraste cultural entre falantes de língua inglesa brasileiros e falantes de língua inglesa americanos: uma abordagem comparativa (Samira Rodrigues de Paula)

Título: Contraste cultural entre falantes de língua inglesa brasileiros e falantes de língua inglesa americanos: uma abordagem comparativa

Autora: Samira Rodrigues de Paula

Orientadora: Prof.ª M.ª Denise Lemos Gomes

Resumo: A pesquisa tem como objetivo fazer um contraste cultural entre falantes de língua inglesa brasileiros e falantes de língua inglesa americanos. Muitos brasileiros além de terem o português como língua materna, também têm o inglês como uma língua adicional, porém alguns brasileiros mesmo falando a língua inglesa fluentemente, provocam diversos ruídos na comunicação, pois desconhecem algumas características e aspectos culturais da língua. Sob essa ótica, a pesquisa apresenta os principais aspectos que podem gerar ruídos na comunicação entre brasileiros e americanos e também as principais diferenças entre o comportamento cultural de ambos os falantes. A intenção é mostrar que a fluência na língua exige muito mais do que dominar suas regras gramaticais e para comprovar isso alguns autores como Tagnin, Jacobs, Seidl e McMordie ajudam a entender melhor algumas características importantes sobre a língua inglesa. Para concluir, a pesquisa possibilita aos brasileiros compreender melhor os erros que cometemos frequentemente utilizando o inglês de uma forma equivocada e mostra o quanto podemos evitar ruídos na comunicação se conhecermos mais sobre a cultura americana.

Palavras-chave: Culturas. Ruídos na comunicação. Expressões idiomáticas.

Contraste cultural entre falantes de língua inglesa brasileiros e falantes de língua inglesa americanos: uma abordagem comparativa (Samira Rodrigues de Paula)

Pedras que não rolam criam musgos: um estudo sobre Jack Kerouac e a Geração Beat (Ronie Hudson Faria Leite)

Título: Pedras que não rolam criam musgos: um estudo sobre Jack Kerouac e a Geração Beat

Autor: Ronie Hudson Faria Leite

Orientadores: Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes e Prof.ª M.ª Denise Lemos Gomes

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo promover um estudo sobre a geração beat, onde, buscando compreender sua formação como movimento literário, denominações recebidas, estilo de vida e escrita, entre outros temas pertinentes, tentará entender o movimento social e literário, e traçar um breve paralelo com os dias atuais e possibilidades de utilização de sua literatura no ensino. Primeiramente, partiu-se de uma pesquisa bibliográfica em busca de subsídios que fornecessem um material que atendesse aos objetivos da pesquisa. Dessa maneira, o primeiro capítulo trará um retrato da América do início do século 20, que servirá como pilar básico para a compreensão do ambiente em que cresceram os jovens que acabaram por compor o movimento beat. Em seguida, estudaremos aspectos fundamentais no conhecimento da geração de Kerouac, como: a inspiração vinda do existencialismo francês, os hipster de Nova York como embriões do movimento, a distinção de nomenclaturas dadas ao movimento beat, sua literatura mesclada ao seu estilo de vida, a influência do jazz na escrita de Jack Kerouac, um pouco sobre sua vida e sua obra prima da literatura beat, On The Road, e por último uma análise do legado deixado às gerações posteriores.

Palavras-chave: Geração Beat. Jack Kerouac. On The Road. Prosódia beat.

Pedras que não rolam criam musgos: um estudo sobre Jack Kerouac e a Geração Beat (Ronie Hudson Faria Leite)

O preconceito linguístico em ambientes sociais e educacionais (Lucas de Cássio Ribeiro Flávio)

Título: O preconceito linguístico em ambientes sociais e educacionais

Autor: Lucas de Cássio Ribeiro Flávio

Orientadora: Prof.ª M.ª Denise Lemos Gomes

Resumo: Com o “nascimento” da escrita, desde o Século III ac. os filólogos e filósofos decidiram criar uma língua padrão. Essa língua espelhava-se na linguagem de escritores, considerados referência na linguagem, pois possuíam uma escrita acima da média social. Tentou-se implantar uma escrita perfeita para todos os habitantes, e normatizar a escrita através da Gramática. O objetivo da pesquisa é compreender o que é o preconceito linguístico? E seus reflexos na relação docente discente.
Infelizmente, até hoje, em sala de aulas ocorre de presenciar docentes fazendo chacotas de discentes que não utilizam a chamada língua padrão, ou a norma culta.
O preconceito linguístico não é algo novo em solo nacional, temos diversos exemplos de sua longa estadia. Apresentarei algumas ocorrências do preconceito durante a pesquisa para melhor me apropriá-los do mesmo.
No decorrer desta pesquisa tentei demonstrar como pode o docente pode chegar a inibir o discente, mais especificamente no processo ensino aprendizagem.
O docente deve tentar trabalhar de uma forma cautelosa para que o discente sinta-se à vontade durante o processo de construção do conhecimento. É oportuno destacar que o erro faz parte do processo de aprendizagem. Tal aspecto é fundamental para que o aluno não tenha medo de errar.

Palavras-chave: Linguística. Educação. Preconceito. Fala. Escrita.

O preconceito linguístico em ambientes sociais e educacionais (Lucas de Cássio Ribeiro Flávio)

O processo da gramaticalização da língua portuguesa: um estudo de definição, princípios e análises (Rafael do Carmo Diniz)

Título: O processo da gramaticalização da língua portuguesa: um estudo de definição, princípios e análises

Autor: Rafael do Carmo Diniz

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Angélica Lauretti Carneiro

Resumo: A gramaticalização desempenha um papel essencial nos processos da gramática emergente. Hopper (2001, p 13) defende que “ a gramática é o mecanismo pelo qual estruturas emergem a partir da língua em uso ”. E sobre esse aspecto o trabalho visa ao estudo das mudanças na língua portuguesa, ao longo da história, baseados nos processos diacrônicos com o propósito de apoiar-se ao sistema linguístico em constante renovação. Este trabalho busca compreender como se determina a mudança que se opera do léxico à gramática na língua portuguesa, além de identificar os métodos emergentes adotados como processos de gramaticalização. Firmados nas teorias de Hopper (1991) e Lehmann (1995) os estudos apontados neste trabalho sobre gramaticalização procuram também agrupar teorias sobre seus os processos, apresentar métodos de estudos e análises dessa teoria nas variações da língua portuguesa. A partir do levantamento bibliográfico dos métodos da gramaticalização, são discutidas e analisadas as teorias que permeiam os estdos da gramática emergente. São também apresentadas as variações de uso da palavra “tipo ”, identificadas como processo de gramaticalização, na língua portuguesa. Além de proporcionar identidades e mudanças nos casos das conjunções “ logo ” e “ porém ” estudos das construções de uso decorrentes da língua portuguesa. Estudar gramaticalização é observar que os recursos da língua adquirem novas propriedades, e se transmutam em uma nova categoria de uso. A gramática não deve mais ser tratada como um produto acabado, mas sim, como um processo que está em constante modificação, ou melhor, está em constante processo de gramaticalização.

Palavras-chave: Gramaticalização. Gramática Emergente. Diacronia. Língua Portuguesa.

O processo da gramaticalização da língua portuguesa: um estudo de definição, princípios e análises (Rafael do Carmo Diniz)